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sexta-feira, junho 27, 2014

E se o Dr. João Moura dos Reis Da ARS Algarve e o Dr. Pedro Nunes do CHA se demitissem os dois? Não ganhariam os utentes dos serviços de saúde do Algarve?

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve rejeitou hoje responsabilidades relativamente à falta de recursos humanos verificada em Serviços de Urgência Básica da região, por considerar que esta matéria é competência do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).
 
Já o presidente do conselho de administração do CHA, Pedro Nunes, afirmou que os recursos humanos para as urgências são da responsabilidade da ARS e o centro hospitalar só pode assumi-la quando também forem transferidas as verbas para esse efeito.
A posição da ARS, através do presidente, João Moura Reis, e de Pedro Nunes foram expressas à agência Lusa na sequência de notícias publicadas na imprensa a dar conta da falta de auxiliares de ação médica no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Albufeira e das queixas de um grupo de cidadãos pela defesa dos serviços públicos em Loulé relativamente à falta de profissionais no SUB local.
«Temos tido de facto algumas dificuldades em encontrar algumas categorias profissionais, isto em relação aos SUB. E neste caso pontual parece que houve de facto a falta dos assistentes operacionais», admitiu João Moura Reis, ao ser questionado sobre uma notícia publicada no Correio da Manhã sobre falta de higiene no SUB de Albufeira devido à ausência de auxiliares em determinados turnos.
João Moura dos Reis frisou que o problema foi motivado pela baixa médica de duas funcionárias, o que torna «ainda mais difícil» o trabalho da ARS para definir escalas de serviço para todos os turnos, trabalho que tem sido feito, disse, apesar de os SUB estarem sob tutela da «área hospitalar», como define um «despacho do Governo que data de maio passado».
«A não assunção deste tipo de circunstâncias pela parte que lhe compete, neste caso o Centro Hospitalar do Algarve, faz com que nós façamos das tripas coração, digamos assim, para tentar colmatar e manter aberto um serviço público com pessoas que esse serviço não tem», afirmou, sublinhando que os regimes de contratação da ARS são mais restritivos do que os do CHA e só é possível assegurar as escalas com voluntários de outros serviços.
 
 

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