A minha Lista de blogues

sexta-feira, maio 31, 2013

Acorda Palhaço! Loulé sai à rua para exigir a demissão do Governo PSD/CDS!


Acorda Palhaço - 1 de Junho, Loulé


Todos à rua em Loulé pela demissão do Governo PSD/CDS.

quinta-feira, maio 30, 2013

Assalto à Bastilha - Loulé, 1 de Junho - Mercado Municipal, Junta-te!


Tomemos as ruas. Ocupemos o espaço público. Tomemos o poder nas nossas mãos. Não nos deixaram alternativa. Loulé, 1 de Junho - 16 horas, Mercado Municipal. Junta-te!

Aos Cuidados Do Doutor Seruca Emídio

Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé
Dr. Seruca Emídio

Assunto: Manifestação Internacional contra a Troika e contra o Governo PSD/CDS

Data da informação: 29/05/2013

Informa-se que se vai levar a cabo dia 1 de Junho de 2013 uma manifestação na cidade de Loulé contra as políticas implementadas pela Troika e pelo Governo PSD/CDS. A cidadania vai sair à rua para dizer de novo basta às políticas de austeridade que destroem brutalmente as nossas vidas e exigir a demissão do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho. Basta de políticas que provocam recessão económica, mandam milhões de pessoas para o desemprego e a pobreza, empobrecem brutalmente as classes médias e levam centenas de milhares de pessoas ao desespero, à depressão e ao suicídio. Dia 1 de Junho, às 16 horas, a concentração será em frente ao Mercado Municipal e o desfile seguirá pela Avenida José da Costa Mealha e suas laterais com regresso até à Câmara Municipal de Loulé onde será realizada uma Assembleia Popular. Eu, João Martins, portador do Bilhete de Identidade nº 962931, contribuinte nº 2011985, faço comunicar a sua excelência esta intervenção no espaço público.

Com os melhores cumprimentos

segunda-feira, maio 27, 2013

Loulé, 1 de Junho - Em frente ao Mercado Municipal, vem dizer Basta!


1 de Junho, Loulé - 16 horas, em frente ao Mercado Municipal. Faz o teu cartaz, traz a tua voz. Vem pedir a demissão do Governo PDS/CDS. Vem dizer basta!

Nem Queria Acreditar Que Fosse Verdade

Assim é o título do texto de um certo email que por aí circula de um tal de candidato do PSD chamado Helder Martins. Ao que parece o Relvas do Concelho. Informem-se. E os partidos da oposição desta vez não têm desculpas. Investigue-se em nome da decência que esta última já é um bem raro.

domingo, maio 26, 2013

Cavaco Silva Para Além De Não Ser Palhaço Não É Gatuno

Marcelo Rebelo de Sousa está horrorizado porque centenas de pessoas não chamaram "palhaço" a Cavaco Silva à porta do Palhácio de Belém mas sim "gatuno". Marcelo acha um "insulto" inaceitável. Resumindo: Os "ladrões" não se indignam com o roubo dos salários e das pensões mas ficam chocados porque alguém lhes aviva a memória.

Há Políticos Por Aí? Quererão Fazer A Política Que Conta?

Quando a gente pensa que já nada pode piorar cá está o saque neoliberal total da apropriação dos recursos dos indígenas. Foram as portagens. É a apropriação privada do petróleo e do gás natural. Agora as sementes e os OGM na alimentação. Isto ganha contorno de neocolonialismo. Se não reagirmos na construção de uma identidade de resistência forte e da fabricação de um novo projecto social e político estamos condenados à refeudalização do mundo imposta pelo capital financeiro e pelas corporações transnacionais. Depois os políticos que não se queixem que a vida está difícil na política.

sábado, maio 25, 2013

Coninhas de Sabão

Parece que o Código Penal pode condenar quem chama palhaço ao Presidente da República. Como poderá condenar quem o apelide de múmia paralítica, coninhas de sabão ou espécie de broche. O artigo 37 da CRP, relativo à liberdade de expressão, tem sobre isso fundadas dúvidas. E um outro artigo qualquer, sobre a decência no exercício dos cargos públicos, já há muito teria levado Cavaco com a água do banho. Amanhã é tarde.

Daqui:
http://arrastao.org/2823663.html

sexta-feira, maio 24, 2013

O Palhaço Morreu

Falemos de forma séria sobre o Palhaço. Quem fez toda a força para emitir aquele comunicado do Conselho de Estado que nos foi presenteado com aquilo que hoje sabemos que se passou no Conselho de Estado, não nos merece qualquer respeito. Cavaco deitou-se na cama que fez. Obrigado ao Coelho por lhe ter ido bater à porta. Nesse dia o Coelho morreu.

O Cavaco Não É Palhaço


A Merda E As Moscas

A gente levanta-se logo pela manhã e vai à banca comprar o jornal e quando pensa que neste país já nada pode ser pior constacta sempre que está redondamente enganado. Parece que uma ala dominante do PS quer coligar-se com o CDS.

1 de Junho, Loulé - O Contra-Ataque Não Se Teme Se Toda A Gente Se Juntar!


Dia 1 de Junho, Loulé sai à rua a exigir a mudança de rumo nas políticas, a demissão do Governo PSD/CDS e a devolução da palavra ao povo. Junta-te. Vem resgatar a democracia!


Da Compustura Ou Da Falta dela

Já somos quatro no manicómio. Eu, que protesto a toda a hora em todo o lugar. A Manuela, que o mínimo que faria é uma "gritaria" com a Troika. O Jorge Sampaio, que entrou em Estado de "fúria" com os maniqueísmos do Cavaco. E o Miguel de Sousa Tavares que já chama em público "palhaço" ao Cavaco. Isto está a melhorar. Qualquer dia o manicómio em Portugal enche.

Na Paz Da Nossa Senhora De Fátima

Boa noite. Hoje vou-me deitar com uma maior paz interior. Manuela Ferreira Leite disse que no mínimo "gritaria" com os agentes da Troika que negoceiam com Portugal e Jorge Sampaio reagiu com "fúria" ao comunicado de Cavaco. Pensei com os meus botões que já vou ter alguma companhia se me internarem no manicómio.

quinta-feira, maio 23, 2013

Terapia de Choque

A assumpção política da Terapia de Choque por Carlos Moedas. Os "maus hábitos" mudam quando as pessoas se submetem ao choque. É isto o pensamento dos selvagens que nos governam. E face à selvajaria o povo deve reagir como se devem tratar os selvagens.

Da Irrealidade do Comunicado ao Comunicado da Realidade: O dia em que os Conselheiros de Estado se revoltaram

Cavaco Silva, o grande derrotado de 20 de Maio
 
Ao contrário do que as primeiras impressões fizeram crer, sabe-se agora que Cavaco Silva foi o grande derrotado da reunião do Conselho de Estado da passada segunda-feira. As muitas fugas de informação de que os meios de comunicação social se fizeram eco, jamais vistas em tal quantidade no passado, evidenciam: 

– que alguns dos conselheiros quebraram, deliberada e extensivamente, o secretismo quanto ao que se passa no órgão a que pertencem, embora não tenham a coragem de dar a cara publicamente (o que pessoalmente não aprecio mas acaba por ser útil) e mostraram ter perdido o respeito pelo presidente;

– que a reunião foi bem tumultuosa e que grande parte do que se passou não foi refletido no comunicado final, por proibição expressa de Cavaco Silva;

– que o apelo ao consenso como cura milagrosa para todos os males, uma das ideias-mestras do presidente para a reunião, não foi incluído no texto por veto de alguns dos presentes.

Com o que é hoje sabido, e mesmo que se desconte uma percentagem significativa do que tem sido divulgado, poderia ser redigido um outro Comunicado, esse sim fidedigno. Mesmo sem ir tão longe, fica aqui (com base em fontes que cito no fim do texto) um «complemento» àquele papiro hieroglífico que um senhor que eu não sei quem é leu, às tantas da noite, a telespectadores resistentes que não queriam acreditar no que estava a acontecer-lhes. Com que objectivo? Um único: rebater a afirmação cada vez mais generalizada segundo a qual «os políticos são todos iguais», «com eles não vamos a parte nenhuma», etc., etc. – porta escancarada para todos os populismos deste mundo. E evidenciar, uma vez mais e se preciso fosse, que temos o pior presidente da República de quatro décadas de democracia.

Então aí vai um resumo para quem estiver interessado.

Assunção Esteves pediu uma voz mais forte ao governo na Europa e fez uma intervenção muito crítica da situação actual, no que foi acompanhada por vários outros conselheiros que classificaram negativamente o governo de Passos Coelho, tendo alguns deles pedido expressamente a sua demissão.

Uma das posições mais veementes foi a do presidente do Tribunal Constitucional, que aproveitou a ocasião para responder às críticas do primeiro-ministro às decisões daquele tribunal quanto ao OE2013, sublinhando que são as leis que têm de se adaptar à Constituição, e não a Constituição que tem de se adaptar às leis, e avisando que o TC não se deixará condicionar em futuras análises de legalidade dos orçamentos.

Já quanto ao sacrossanto tema do consenso nacional, a discussão foi muito acesa e foram vários os conselheiros que afirmaram que ele não existe, nem quanto ao presente nem quanto ao futuro – sobretudo Mário Soares, Manuel Alegre e Jorge Sampaio –, tendo este último considerado que o tempo de negociação e de compromisso já passou (Aleluia!).

Como seria de esperar, Bagão Félix falou detalhadamente sobre a «TSU dos pensionistas», Manuel Alegre e António José Seguro defenderam expressamente eleições antecipadas e Balsemão foi o único que apoiou as políticas do governo de Passos Coelho.

A última das sete horas de reunião foi dedicada à homérica tarefa de redigir o Comunicado final por causa da decisão que o presidente tomou de invocar o regimento, que permite que aquele traduza «a totalidade ou parte do objecto da reunião e dos seus resultados», para omitir a discussão sobre a actual situação do país, que ocupou boa parte do debate. Quando Jorge Sampaio percebeu que Cavaco Silva tinha um texto pronto que não correspondia ao que, de facto, se tinha passado, protestou com alguma fúria, no que foi acompanhado sobretudo por Manuel Alegre e António José Seguro. Cavaco manteve a intransigência quanto ao silenciamento do que fora discutido, mas foi obrigado a riscar um parágrafo em que queria apelar ao consenso. A situação ficou tão tensa que chegou a ponderar-se a hipótese de não se divulgar comunicado algum e acabou por ser Marcelo Rebelo de Sousa a desempenhar o papel de conciliador e a tornar possível a existência de uma prosa oficial.

Nem tudo se passou assim? É bem provável. Mas terá andado lá perto.

O dr. Cavaco Silva ficou muito, muito mal na fotografia de um serão em que a sua única «vitória» foi esconder a verdade por meios burocráticos e talvez pense duas vezes antes de repetir a dose, ou seja antes de convocar novamente o Conselho de Estado. Esta reunião não lhe correu bem e, corajoso como tomos sabemos que (não) é, pode temer que os Conselheiros transformem a próxima numa espécie de Revolta na Bounty.


Fontes – (1), (2), (3), (4) e (5)

quarta-feira, maio 22, 2013

1 de Junho, Loulé no Mapa Internacional da Luta Pela Dignidade Humana


O Herói

Hoje lá tive à porta da Câmara Municipal de Loulé a exigir a demissão do Governo PSD/CDS. As palavras de ordem do dia foram: "O pai de Passos Coelho tem razão"; "O pai do Passos Coelho tem razão", "O pai do Passos Coelho tem razão".

O Pai Do Passos Coelho Tem Razão

Novas palavras de ordem para a manifestação de 1 de Junho em Loulé:

"O pai do Passos Coelho tem razão"; "O pai do Passos Coelho tem razão"; "O pai do Passos Coelho tem razão".

O Bom Filho É Obviamente Um Homem Saudável No Lugar Errado à Hora Errada, Os Portugueses Não O Merecem Certamente


terça-feira, maio 21, 2013

Estar Dentro É Melhor Do Que Estar Fora

Acabo de ouvir um subchefe da Guarda Prisional de Coimbra a dizer que a situação no interior das prisões é explosiva e só não rebenta porque os presos sabem que a situação de crise cá fora é insustentável e é melhor estarem presos porque lá dentro têm cama, roupa lavada e apoio medico. Fiquei a pensar no assunto.

O Candidato do PSD Helder Martins

Hoje passei pelo candidato à Câmara Municipal de Loulé pelo PSD e disse-lhe que estão a destruir a vida das pessoas que deveriam ter vergonha. Respondeu-me que eu era um herói. Mandou-me também ir trabalhar numa resposta ao nível do melhor Relvas.

segunda-feira, maio 20, 2013

Antes Só Que Mal Acompanhado

Hoje lá estive sozinho à porta da Câmara Municipal de Loulé, acampado, com umas faixas e cartazes, a exigir a demissão do Governo PSD/CDS.

Bom texto do Bloco: Vamos ver se começa a haver oposição a sério aqui por Loulé, a oposição (pela sua quase inexistência ao longo dos anos) é também responsável pelo fascismo local instalado...

Bloco concorre às autárquicas  em Loulé
Para derrotar esta política devastadora
 Num tempo em que os portugueses são espoliados de direitos fundamentais, em que milhões são empurrados para a pobreza e centenas de milhar para fora do país, quando faltam os princípios éticos elementares aos governantes, cabe-nos a nós, a cada um de nós, combater as políticas que nos afetam a nível local, regional e nacional.
Quando não falta dinheiro para entregar aos especuladores que brincam como se estivessem a jogar no casino e em contrapartida nos afirmam que não há dinheiro para reformas e salários; quando se encerram serviços públicos e se atiram pessoas para o desemprego e a miséria, como se não fossem vidas humanas; quando os que ainda trabalham, vivem em clima de medo sob a ameaça do desemprego; quando  os pequenos empresários vivem a angústia de fechar a porta perdendo o seu ganha pão e o dos seus trabalhadores; quando o governo sabe que a esmagadora maioria dos portugueses não aceita as injustiças das suas medidas, mas persiste e não se demite, é preciso impor-lhes o basta!
Nunca umas eleições locais tiveram tamanha importância. Estas eleições, sendo para as autarquias locais, têm igualmente uma leitura nacional. Nelas se joga o futuro de Portugal e dos portugueses. Todas as vitórias locais do PSD e do CDS, são um reforço a esta política devastadora.
O PSD que concorre em Loulé é a face local de quem desgoverna o país, de quem está a destruir as nossas vidas.
Como o PSD/CDS no governo, o PSD na Câmara e na Assembleia Municipal de Loulé, retira direitos aos trabalhadores com menores vencimentos e dificulta a vida aos que querem criar ou desenvolver uma pequena actividade económica. Em contrapartida tentando iludir os menos informados, abre a porta aos grandes grupos económicos e à especulação, prometendo a criação de milhares de postos de trabalho, quando na verdade está é a contribuir para que cada vez existam mais desempregados no nosso concelho.
Todos temos uma palavra a dizer. Não podemos alhear-nos das decisões que interferem tão decisivamente na vida de cada um de nós, no presente e no futuro.
O Bloco concorre em Loulé, com dois objectivos fundamentais:
 - derrotar a candidatura do PSD à Câmara Municipal de Loulé, contribuindo assim para uma derrota nacional do PSD/CDS, e criando as condições para a libertação do nosso país do jugo dos agentes da especulação financeira internacional e dos seus apoiantes em Portugal;
- propor um novo modelo de gestão municipal, que valorize as pessoas, que potencie os seus saberes, que dê prioridade à criação de emprego sustentado nos recursos existentes, nas pequenas e médias empresas, que assuma como uma prioridade a qualidade de vida para todos .
A candidatura do Bloco é uma candidatura aberta à participação de todos os homens e mulheres honestos, capazes de pensar em si e nos outros, que queiram dar as mãos para, em conjunto, vencermos as dificuldades, construindo uma alternativa viável e mobilizadora para Loulé e para Portugal.
É preciso vencer a mentira, o medo, o egoísmo, a desunião..., contrariando a prática  e os objectivos de quem nos procura escravizar, agora em novos moldes, sem correntes metálicas, mas com os instrumentos de tortura do século XXI, o desemprego, a  fome e os cortes na educação, na saúde e na assistência social.
Vamos juntar forças.
Contacta-nos para: blocoloule@gmail.com
Loulé 12 Maio 2013
A Comissão Coordenadora Concelhia do BE Loulé

domingo, maio 19, 2013

A Crise No Reino De Deus

Gostava muito de ver um debate entre Dom Januário Torgal, o Bispo do Porto e o agora ex-Cardeal Patriarca de Lisboa Dom José Policarpo. Um debate entre o consenso e a injustiça representado pelo segundo e o conflito e a justiça representado pelo primeiro. Um combate entre o bem e o mal. Um combate divino.

sábado, maio 18, 2013

Brincar À Democracia Quando Ela Já Não Existe

Mais cortes de salários. Fica em casa sentadinho que fazes bem. E se não és funcionário público vai rindo que isto não é nada a ver contigo. Os fascistas do PSD/CDS vão transformando "cortes" em "poupanças". O país continua o caminho da destruição quase total e o senhor residente da República deve apelar agora a um outro qualquer santinho para que tudo fique na mesma. Os partidos políticos, por seu lado, continuam a brincar à democracia eleitoral quando ela já não existe. O que nos resta? Talvez foder. Talvez foder.

Sobre o Pânico Moral Em Torno Do RSI

Acabadinho de chegar de um congresso na Covilhã (com 17 horas de viagem de autocarro em menos de dois dias - periferias oblige) onde uma das comunicações mais interessantes que ouvi foi sobre o pânico moral que se estabeleceu em torno do RSI. Hoje mesmo saiu esta notícia em baixo que nos permite levantar duas hipóteses. A primeira (totalmente inverosímil) que permite a conjectura de que diminuiu em Portugal o número das pessoas que necessitam de apoio social. A segunda (de grande verosimilidade) que permite conjecturar que a restrição progressiva dos critérios de acesso aos apoios fez disparar à bruta o número de cortes no RSI. Realce ainda para o valor médio de ajuda do RSI que cai de 89 euros para 81 euros. Uma fortuna e certamente um "assalto" ao Estado na óptica dos bons moralistas.
 

quarta-feira, maio 15, 2013

terça-feira, maio 14, 2013

Talvez Foder, Talvez Foder

Esta tarde pensei em fazer uma faixa para levar ao cerco ao Conselho de Estado que diria "E o Cavaco e a Maria o que estão a fazer? Talvez foder. Talvez foder". Mas depois o Cavaco saiu-se com esta de que a 7ª avaliação da Troika foi uma inspiração da Nossa Sra. de Fátima e fiquei sem reacção para nada.
 

domingo, maio 12, 2013

1 de Junho, Loulé sai à rua em luta contra as políticas de austeridade - Pela Emigração Do Governo PSD/CDS!

Após a convocação, a 26 de abril, da manifestação internacional de 1 de junho, com o lema Povos Unidos Contra a Troika, já foi confirmada a adesão a esta iniciativa de 11 cidades portuguesas – Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, Guimarães, Lisboa, Loulé, Marinha Grande, Portimão, Porto, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu – bem como de Paris, Galiza, Den Haag, Frankfurt e Londres.

Lista de iniciativas já agendadas:
Aveiro, Estação CP - Ver evento no facebook.
Braga - Ver evento no facebook.
Coimbra - Ver evento no facebook.
Faro - Ver evento no facebook.
Guimarães, Lg do Toural, 16h. - Ver evento no facebook.
Lisboa - Ver evento no facebook.
Loulé, Mercado Municipal, 16h - Ver evento no facebook.
Marinha Grande - Ver evento no facebook
Portimão, Câmara Municipal, 16h. Ver evento no facebook.
Porto - Ver evento no facebook.
Santarém - Ver evento no facebook.
Setúbal - Ver evento no facebook.
Vila Real, frente à Câmara Municipal, 17h. Ver evento no facebook.
Viseu, 16h – Ver evento no facebook.

Paris - Ver evento no facebook.
Galiza - Ver evento no facebook.
Den Haag - Ver evento no facebook.
Frankfurt - Ver evento no facebook.
Londres - Ver evento no facebook.
Grécia - Ver página no facebook.
 

sábado, maio 11, 2013

A Razão Da Minha Fúria Está Toda Explicada Aqui

 
Se alguém queria perceber o meu estado de fúria está aqui a razão bem fundamentada. Sim, isto já não é uma mera questão de política partidária. É uma questão de reconquista da decência. É uma questão ética. É uma questão de resgate da dignidade. É isso.

De Defensor Da Austeridade A Defensor Da Democracia: Os Ratos Começam A Sair Do Porão

O sociólogo António Barreto mediu o pulso à situação do País na antena da SIC Notícias, esta quinta-feira à noite, considerando que está mais fraco do que nunca. “É a primeira vez em 35 anos que digo que a democracia pode estar em causa”, declarou, diagnosticando débil saúde ao Estado Social que, até aqui, era “o cimento” do sistema democrático do País.
 

quinta-feira, maio 09, 2013

O Estado Social Como Urgência

Primeiro foi a violenta austeridade, dita sem alternativa e apresentada como a solução para tudo. O resultado foi uma crise que destrói a economia, desfaz o emprego, abala a esperança e mina o mais substantivo dos direitos, o de acreditar no futuro e confiar que os nossos filhos serão mais capazes e mais felizes que nós próprios. Quiseram-nos individualmente pobres e pobres nos têm.
 
Agora, a violência redobra. Querem-nos coletivamente pobres. Anseiam destruir o Estado. Não o Estado que os poderosos sempre usaram ao serviço dos seus interesses, mas o Estado social: o da ação redistributiva, o que acode aos mais frágeis, o que qualifica com educação, ciência, saúde ou Segurança Social, o que desenvolve a cidadania, porque é um Estado de direito e de direitos, o que organiza e moderniza com uma administração pública competente, o que, com investimento, desenvolve o capital fixo social, isto é, as infraestruturas coletivas que viabilizam e promovem as iniciativas privadas e as dinâmicas gerais, o que, enfim, regula estrategicamente a economia e defende a posição internacional do país.
 
Quiseram enganar-nos, encobrindo o efeito recessivo da primeira austeridade, pois queriam submeter-nos. E calam agora o ainda mais grave efeito depressivo da segunda, a destruição do Estado social. A verdade é crua: desfazer as políticas sociais e obrigar as famílias a usar o seu salário para obter tais serviços nos mercados privados, cuja criação é o grande propósito de quem dirige o ataque, vai aumentar as desigualdades e destruir emprego qualificado e dará início à mais profunda depressão. Sem a almofada progressiva que os impostos ainda conservam, a ação pelo lado da despesa pública e da privatização destruirá os mais pobres e desalentará os de rendimentos medianos. O Estado de um assistencialismo mínimo servirá, quando muito, para encobrir a crueldade da pobreza que o Estado de antes de Abril disfarçava, mas que o país democrático não tolera.
 
Sim, o primeiro nome do ataque ao Estado social é injustiça, mas o segundo é regressão económica e social para lá de todos os limites.
 
A economia política da regressão mostra as suas faces duras: redução da riqueza que podemos produzir, desemprego maciço, perda grave de receitas fiscais, pois uma economia moribunda não gera impostos, desperdício de pessoas e das suas qualificações, emigração. Empobrecemos violentamente. E sobra mais uma consequência. Como é notório pela crise de procura, as forças privadas são incapazes, por si, das ações de retoma geral e sustentável que houve noutras crises, porque havia ação pública, políticas de incentivo e estímulo, instrumentos para impulsionar a recuperação, desenvolvimento de recursos gerais, incluindo os humanos, e uma administração pública que agiu. O Estado social que temos não foi apenas um formidável investimento de todos nós em nome de direitos, igualdade e desenvolvimento. Foi também um agente crucial de ação pública e coletiva para sustentar um país tão periférico como o nosso.
 
O discurso liberal obcecado encobre as suas razões e é rico em falsidades. Nada diz sobre as instituições do euro que devastam periferias e servem interesses dos países centrais. Ilude que é a sua revisão profunda que pode ser a solução mais sólida. Diz que as famílias se endividaram, mas omite que o fizeram tanto como noutros países e que foi por causa da habitação. Encobre os que ganharam com privatizações. Chama monstro ao Estado, mas não diz que ele só se aproximou do nível que outros há muito atingiram e que o fez sobretudo para nos qualificar.
 
É tudo isto que obriga a discutir o Estado como é proposto na Conferência Vencer a Crise com o Estado Social e a Democracia, a 11 de maio, em Lisboa, organizada pelo Congresso Democrático das Alternativas. Porque ele é o último recurso dos necessitados e excluídos, a condição para manter o país minimamente coeso e organizado, para não deixar as pessoas no penoso declínio do empobrecimento e para evitar a degradação do que se criou num país que há quatro décadas era tão pobre e tão opressivo. Se aludir aos princípios não basta, que se tenha ao menos a noção de que o país não aguentará tais efeitos recessivos. Isso evita-se com uma administração pública capaz, com políticas deliberadamente redistributivas de salvaguarda dos rendimentos e da procura, com ação e investimentos públicos que mantenham a sociedade a funcionar e impeçam a degradação das suas infraestruturas coletivas, com regulação estratégica da economia e com uma atitude política que, em nome dos cidadãos e da democracia, defenda a posição de Portugal na Europa.
O Estado social, nestes tempos de desgraça, é uma necessidade urgente. Uma peça fundamental das alternativas que já sabemos reconhecer.
 
José Reis, Prof. da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Público de 5 de maio.

quarta-feira, maio 08, 2013

Todos juntos! Loulé, 1 de Junho, 16 horas - Mercado Municipal.



Clicar, abrir, partilhar. É de borla, não custa nada!

Dar Sentido Útil Aos Sacrifícios: Dito pelo PSD, Para Todos Aqueles Que Andam Distraídos, Que Aqui Por Loulé Dizem Logo Que Não Têm Nada A Ver Com O Assunto

Vítor Gaspar lançou os foguetes e apanhou a canas ainda a operação não tinha terminado: a colocação de dívida pública portuguesa a 10 anos foi "um grande sucesso", rejubilou o ministro das Finanças. Isto apesar dos 5,6% de taxa de juro que os donos do dinheiro nos exigem. Ou seja, apenas um ponto percentual a menos do que há dois anos, quando se achou que o preço a pagar era insuportável e o país foi resgatado.
 
As contas do "sucesso" são simples de fazer: três mil milhões de euros a uma taxa de juro de 5,6% representam qualquer coisa como o equivalente a 168 milhões de euros de juros por ano, ou seja, 1680 milhões de euros para pagar no final desse período de dez anos, só em juros.
 
Acrescente-se, em seguida, a seguinte hipótese nada académica: um banco qualquer, português, alemão ou finlandês, vai sacar ao Banco Central Europeu, aproveitando a atual taxa de juro de referência de 0,5%, uma quantia de três mil milhões de euros. Se o empréstimo do BCE tiver um período de vigência de 10 anos, o banco português, alemão ou finlandês, paga 15 milhões de euros de juros por ano, ou 150 milhões no total dos 10 anos.
 
Continuemos a elaborar e imaginemos que o banco português, alemão ou finlandês, ou até mesmo um sindicato bancário, como está na moda, pega nesse dinheirão e, de forma direta ou indireta (emprestando a outros), adquire dívida portuguesa a 10 anos.
 
É só continuar a fazer as contas: cumprido o circuito, o sindicato bancário, de especuladores, ou de investidores, como queiram chamar-lhe, receberá 1680 milhões de euros em juros do Estado português, para pagar apenas 150 milhões em juros ao BCE. Dá um lucro de 1530 milhões de euros, sem esforço, apenas pela manipulação de dinheiro. O nosso dinheiro. Porque são estas as regras do BCE: empresta à Banca, para que esta empreste aos Estados.
 
Vítor Gaspar tem razão. A operação de colocação de dívida portuguesa a 10 anos foi "um enorme sucesso"... para quem a subscreveu, ou seja, para os sindicatos bancários e os especuladores, que conseguem dinheiro muito barato, no BCE ou noutras paragens ainda menos recomendáveis, e emprestam muito caro.
 
Acontece que, para os portugueses, o "sucesso" de Vítor Gaspar é sinónimo de mais um garrote. Porque já se sabe quem vai pagar o empréstimo e os juros usurários que nos cobram: os velhos, através das reduções nas pensões; os funcionários públicos, com a chantagem da mobilidade; os desempregados, com subsídios sucessivamente cortados; e todos os cidadãos que ainda conseguem manter o emprego ou gerar riqueza, sobrecarregados com impostos. Segundo o PSD, chama-se a isto dar "sentido útil aos sacrifícios".

Estar Vivo É Igual A Estar Morto

Os pais do Marlon ficaram destroçados. A academia seguiu como se o assassinato de um dos seus tivesse sido um fait-divers. Quando o relativismo moral é levado ao excesso e quando estar vivo ou estar morto se equivale a única coisa que resta é o aqui e agora. De uma academia que se deixou encantar pelas profecias de fé do neoliberalismo e que faz ciência do "empreendedorismo" não se poderia esperar outra coisa. Não se pode tomar a nuvem por juno mas a dimensão da coisa é verdadeiramente deprimente. Se alguém se espantava sobre o porquê dos estudantes não estarem nas ruas em massa face ao brutal ataque à democracia e às nossas vidas não poderia ter melhor resposta. Diga-se de passagem que a academia universitária nunca foi propriamente um bastião de defesa da democracia, muito pelo contrário. Mas era preciso chegar a tanto?

terça-feira, maio 07, 2013

Eu tenho a minha Loucura! Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, Sei que não vou por aí!

Cântico Negro
 
“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
 
José Régio

A Partir De Agora É A Nossa Vez De Cortar!


Se não sabem viver connosco sem ser a roubar o que foi conquistado com todo o esforço de uma vida de trabalho, então só temos uma alternativa. Expulsá-los do país!

Não Passarão!


Junta-te! Loulé, 1 de Junho. Basta!

domingo, maio 05, 2013

Do Dever De Defender As Nossas Vidas

Hoje é um dia em que a politiquice, a pura coreografia política, a ilusão, o dolo, vão atingir limites de insulto a todos os portugueses que estão a empobrecer. Esta dança entre Passos Coelho e Portas (e deliberadamente escrevo antes de Portas falar) é a utilização da comunicação social e de alguns truques demasiado conhecidos para "todos se sairem bem", com o objectivo de nos distrair e enganar. É corrrupção das mentes, tão grave quanto a dos bolsos, é exactamente tudo aquilo que desagrega velozmente uma democracia. Metáforas habilidosas, recursos semânticos de um autor de títulos de soundbyte, frases que pretendem ser virais, desculpas apresentadas como vitórias, imagem, imagem, imagem, vaidade, vaidade, vaidade. E pequenez disfarçada de esperteza.

O combate contra o governo incompetente, arrogante e destruidor que temos, que vive do medo das pessoas de perderem o mais básico da sua vida, vai acabar por ter mais do que uma dimensão política, vai ter uma dimensão de dever, de obrigação, uma dimensão ética. Com este tipo de coerografias dolosas, sem respeito por ninguém, sem sentido de responsabilidade, e muito menos de estado, está-se a abrir o caminho para a desobediência civil. E estou a dizer exactamente o que quero dizer.

sexta-feira, maio 03, 2013

Este Não É O Lugar De Manifestações, Não Ajuda À Democracia O Que Os Senhores Estão A Fazer



Qual democracia?

O Burro do Gaspar

Manuel Ferreira Leite acaba de chumbar Vítor Gaspar em directo na TVI24. O Documento de Estratégia Orçamental é uma espécie de tese de doutoramento com base teórica sem qualquer sustentação empírica na realidade. O burro do Gaspar também já é chumbado pelos seus.

quinta-feira, maio 02, 2013

Quando O Governo PSD/CDS e Cavaco Silva Matam Literalmente A Democracia, Nada Disto Já Espanta, Até Pode Acabar Numa Guerra Civil

A Juventude Socialista denunciou esta quarta-feira, em comunicado, que dois elementos desta organização “foram perseguidos e cercados por cerca de uma dezena de elementos e dirigentes da JSD e PSD da Trofa", que os agrediram. A JSD da Trofa apresenta uma versão diferente.
 
 "O presidente do PSD de Santiago de Bougado, Filipe Couto Reis, agrediu violentamente e repetidamente Daniel Lourenço, que se encontrava ao volante da sua viatura, tendo ainda abordado Amadeu Dias, agarrando-o e atirando-o contra a mesma viatura”, lê-se num comunicado dos jovens socialistas. "Em tudo isto participaram elementos da JSD Trofa que contribuiram com insultos e ameaças, fazendo parte deste acto de violência premeditado e atroz", escreveu ainda a JS, acrescentando que o seu militante Daniel Lourenço foi tratado no hospital e está a recuperar "das escoriações e hematomas que sofreu".
 
A Juventude Social-Democrata (JSD) confirma a existência destes confrontos, mas apresenta uma versão com factos diferentes e outro contexto. Acusa, aliás, o militante da JS que ficou ferido de, antes, ter "ferrado" Filipe Couto Reis.
 
Também em comunicado, a JSD refere que tudo começou quando a presidente, Sónia Matos, e outra dirigente desta estrutura viram Daniel Lourenço e Amadeu Dias a vandalizarem, "com um alicate na mão", o único dos 30 cartazes que a Juventude Social-Democrata afixara no sábado sobre o problema dos buracos nas estradas do concelho que não tinha sido roubado. A JSD acrescenta que, "ameaçadas, insultadas e perseguidas de carro", por aqueles militantes da JS, pediram ajuda telefónica aos companheiros. "Junto à Trofauto, tudo se precipitou", confirma. "Na discussão entre as partes [...] um elemento da JS, Daniel Lourenço, ferrou Filipe Couto Reis e, a  partir daí, envolveram-se me agressões mútuas”.
 

quarta-feira, maio 01, 2013

Fetiche Político

E pronto lá acampei mais um dia à porta da Câmara Municipal de Loulé. Tomei uma decisão. Agora tenho uma segunda casa. Todos os dias que puder lá estarei à porta acampado. Apareçam que há por ali caracóis, cerveja e quem sabe vinho do Porto. A minha segunda casa é agora a casa do povo. Por lá se cantará o Grândola Vila Morena diariamente, se exigirá a demissão do governo como sempre e se quiserem até se vai recitar poesia. Até amanhã de novo na minha segunda casa. Quando nos perdem o respeito tem que ser assim. É tudo nosso. Demitam este governo de canalhas que nos destrói todos os dias que passará a haver respeito mútuo de novo.

Não Nos Deixaram Outro Caminho, Não Há Alternativa