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quarta-feira, novembro 30, 2011

Imagens Da Manifestação Em Dia De Greve Geral: Lisboa 24 de Novembro - XX



No dia da aprovação do orçamento de Estado Portugal empobrece a Passos largos. Aqui fica um magnífico texto de uma excelente deputada:

O Orçamento de Estado para 2012, aprovado hoje, traça um rumo desgraçado de recessão económica e de desemprego para Portugal.

E cada dia que passa a perspetiva é pior. O Governo começou, quando entregou o Orçamento, por anunciar uma previsão de recessão para 2012 de 2,8%. Entretanto, há poucos dias, agravou o número para 3%. Prevê, portanto, um cenário económico ainda mais grave.

Previa, no início da discussão do Orçamento, uma taxa de desemprego de 13,4% para 2012, a Comissão Europeia diz que será pior (13,6%) e a OCDE já indica um desemprego para Portugal ainda maior (13,8%), com tendência galopante no ano seguinte.

Ora, o que importa aqui realçar é que estes números não são números vazios, são números que revelam milhares de pessoas desesperadas perante as profundas dificuldades que enfrentarão.

O que os Verdes querem manifestar é que acreditar que não há alternativa a esta desgraça é desistir de construir um presente robusto para um futuro próspero. Ouvimos e continuaremos a ouvir o Governo, vezes sem conta, dizer que não são apresentadas alternativas.

Mas reparem bem: enquanto as sessões de discussão do Orçamento serviram para o Governo apresentar as suas propostas, não faltou um Ministro. Assim que as sessões se centraram na apreciação das propostas de alteração ao Orçamento por parte de todos os grupos parlamentares, ou seja, assim que se centraram na apresentação de alternativas, os Ministros desapareceram todos e não compareceram às sessões, logo, não ouviram nem discutiram as alternativas.

Pela parte do PEV direcionámos grande parte das nossas propostas para o caminho que se impõe em Portugal: a dinamização da atividade produtiva, passando pelo apoio claro às micro, pequenas e médias empresas, que são, sem sombra de dúvida, produtoras de inúmeros postos de trabalho.

Passando as propostas também pela garantia de poder de compra dos trabalhadores e pensionistas deste país, os quais são imprescindíveis como agentes dessa dinamização; e pela necessidade de menor dependência do exterior, para quebrar o ciclo de maior endividamento, seja ao nível alimentar seja ao nível energético, aqui designadamente com um forte incentivo à utilização dos transportes públicos.

Passando ainda pela apresentação de propostas de combate às assimetrias regionais, na perspetiva de que quando desperdiçamos as potencialidades do nosso território é também de desperdício de produção de riqueza que falamos, bem como de um conjunto vasto de problemas ambientais, sociais e económicos que nos geram pobreza.

Pobreza - foi esse o fator central que os Verdes procuraram denunciar e contrariar neste Orçamento.

Ver o resto aqui:
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/opinioes_ver.asp?opiniao=1181


Foto: João Martins

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