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quarta-feira, outubro 20, 2010

Do Nupemproletariado

Totalmente de acordo com o Helder Raimundo no diagnóstico. Tenho muitas dúvidas sobre a ilação tirada. Tenho cá para mim que a exploração capitalista de hoje vive bem com a individualização fragmentada do protesto. Nem há identidade de classe e muito menos classe para si. Faltam organizadores e porta vozes da crítica da desgraça. O capital convive bem com a miséria que varre para debaixo do tapete e que lhe é perfeitamente dispensável à acumulação...fica o post do Helder que vale mais que mil tratados sobre a nova escravatura contemporânea.

Operário protesta nu na 125

A luta dos operários contra a fome, ao longo da história, já deu muitos exemplos de criatividade e de desespero. Na 6ª passada um operário imigrante ucraniano protestou nu, contra os 6 meses de salário que a empresa VDV Protrata (responsável pela construção do Hotel Conrad Algarve Palácio da Quinta, na Quinta do Lago) lhes deve, bem como a mais operários que também protestaram em Almancil, junto da sede da empresa.

Já se percebeu que a situação de crise económica e financeira que o país vive é sobretudo uma crise estrutural do capitalismo, que tem vivido da exploração de mão de obra dos trabalhadores no mundo inteiro. Por outro lado, sabemos que as respostas às situações de desemprego, fome e exploração, se começam em pequenos laivos de protesto, localizado e individualizado, rapidamente engrossam para explosões sociais incontroláveis. A tendência presente pode ser espontânea e desorganizada, mas depressa surgirão organizações e movimentos que aglutinam e organizam a revolta latente em muita gente explorada. Todos os trabalhadores conhecem (ou conhecerão) esta história.

Ver original aqui: http://contrasensus.blogspot.com/2010/10/operario-protesta-nu-na-125.html

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