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terça-feira, dezembro 15, 2009

Notas Soltas

1. Depois de um mandato de arrogância absoluta, o governo de Sócrates não se adapta à maioria relativa. Tal como gostaria de fazer com os sindicatos e foi tão evidente no governo anterior, Sócrates, se pudesse, acabava com a Assembleia da República e com a oposição. As ridículas queixas da "irresponsabilidade"da oposição não passam disso mesmo. Ridículas queixas. Se não existisse oposição não existia democracia. Habituem-se.

2. Uns dias depois de Obama introduzir na cerimónia de entrega do Nobel da Paz, o conceito de "guerra justa", Berlusconi foi confrontado com o poder dos fracos. Condenável a todos os títulos a agressão. Mas fica a mensagem. O poder não é um estado que se possui. É um processo em permanente busca de legitimidade.

3. Um jurista do IEFP foi acusado pela directora de uma determinada região de ser imparcial e não defender os interesses parciais do IEFP. O Estado que há dentro do Estado por vezes defende-se a si próprio e esquece-se que está ao serviço dos cidadãos. Se o jurista está ao serviço do Estado, não deve defender o IEFP. Deve defender o interesse público. Elementar meu caro Watson.

4. Segundo o Correio da Manhã, Sócrates ficou furibundo com José Alberto Carvalho, director da RTP do governo, porque este não escolhe bem as pessoas que convida para os seus programas. A RTP continua com dificuldades em ser a televisão de todos nós. A televisão do Estado, por vezes, confunde-se com a televisão do governo.

5. Céu geralmente pouco nublado e muito frio em todo o território nacional. Agasalhem-se. Este seria o post ideal de um blogue inofensivo. O blogue de sonho de Miguel Sousa Tavares. Com muita razão quando se queixa das postagens e comentários "achincalhantes" produzidos a coberto do anonimato. Em paralelo com o ultraconservadorismo elitista que deseja a eliminação da plebe da blogosfera, fica a denúncia do que de pior a mesma produz.

1 comentário:

  1. Em 2010, António Costa vai ficar com a parcela de 5% do IRS como receita integral da autarquia, tendo optado por não devolver qualquer percentagem aos seus munícipes (podia abdicar de entre 0% e 5% do IRS liquidado). A derrama vai ser fixada em 1,5%, o valor máximo permitido por Lei, não havendo taxa intermédia para as pequenas e médias empresas (PME), apesar de a Lei das Finanças Locais o permitir.
    Pelo menos em Loulé vamos ter uma redução de 2%!!! O que dizem os vereadores do PS de Loulé a esta medida do seu camarada de Lisboa?

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