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terça-feira, junho 09, 2009

Hortense Morgado: Uma Mulher De Armas

É muito interessante do ponto de vista da dinâmica político partidária o que se está a passar com o PS em Quarteira e com a disputa interna entre o candidato masculino Ezequiel Tomás e a candidata feminina Hortense Morgado.

A Comissão Política concelhia do PS Loulé escolheu o candidato yo-yo para travar o combate político em Quarteira. Hortense Morgado, que lidera a secção do PS Quarteira não achou legitima a decisão e defende a consulta às bases do partido.

Claramente é visível que havia um consenso tácito nas estruturas de topo do partido sobre a escolha do candidato masculino que afirma ao jornal O Louletano "Eu era o candidato do Vairinhos e eu sou o candidato do Vairinhos".

Os líderes do PS local agarraram-se à legalidade e esqueceram-se da legitimidade. A legitimidade vai muito para além da legalidade e depende da crença das pessoas, neste caso, de uma boa parte dos militantes de base, da justeza dessa mesma legalidade. A legitimidade à semelhança da autoridade não se possui, conquista-se.

Ora é evidente pelas palavras de Hortense Morgado ao mesmo jornal que essa legitimidade não é reconhecida, nem sequer existiu uma preocupação por parte das estruturas do partido em construí-la.

Já o dissemos aqui, o posso, quero e mando, que tão bons resultados provocaram nestas eleições, do autocrata Sócrates, contagiou toda a estrutura de topo da hierarquia do partido. Hugo Nunes agarrou-se à "legalidade", ao "formalismo" e aos "estatutos" para afirmar "Ezequiel Tomás é o candidato". Acontece que a realidade é sempre mais complexa do que aquilo que queremos que ela seja e não estamos perante um mero problema de legitimidade decorrente da maior ou menor legalidade.

O PS local à imagem do PS nacional não quer ser um partido de futuro. Prefere ser um partido do passado. Hortense Morgado é claramente uma candidata do presente e do futuro. Defende uma maior democratização no interior do partido. Defende a legitimidade resultante da escolha dos militantes. Não se conforma com o estado actual das coisas. Luta pela mudança. É uma mulher de armas. Coisa rara na política de hoje. Ser mulher num mundo de homens, ter convicções e ir à luta com as suas armas. Claro que a move a conquista do poder. Sem poder não se governa.

Ezequiel Tomás é um candidato do passado. Não quis ir a votos no interior da secção porque nas palavras do próprio "iria dividir os militantes e as feridas na política são muito mais difíceis de sarar que uma ferida em qualquer corpo humano". As feridas estão aí à vista. Foi a falta de legitimidade que a escolha democrática iria consagrar que abriu as feridas. Este é o candidato que significa mais do mesmo. A dinâmica de mudança aparenta estar do lado do sexo oposto.

O Partido Socialista Local não quer reinventar o futuro. Esta era uma excelente oportunidade. Contribuía para a democratização da democracia e dos partidos, permitindo a escolha do candidato ou candidata pelos militantes. Contribuía para a democratização de género na política, apostando numa candidata determinada e com ideias para a sua frequesia. Reforçava a legitimidade do seu líder porque o seu líder legitimava o poder da escolha democrática. Ganhavam os cidadãos do concelho com a mensagem política de mudança que tal dinâmica revelava. Tudo ao contrário. Em Outubro não se admirem. Depois não há a desculpa das europeias.

21 comentários:

  1. Notável comentário!
    É essa lucidez que falta aos profissionais da política.
    Infelizmente.
    Parabéns MACLoulé

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  2. " O maior cego é aquele que não quer ver ".
    Não vale a pena comentar, como é que se há-de credibilizar algo se existe um sem nº de pessoas que impõe e pretende calar outros que ao fim ao cabo não são mais que elementos da mesma equipe, por amor de deus alguém que abra a cabeça a essas pessoas da cpc.

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  3. Socialista de Quarteira2:58 da manhã

    Amigo João, falar de coisas das quais não se sabe a 100%, partindo de conclusões baseadas em princípios pouco aprofundados e ainda mais, abordar o tema somente porque «acha» que de facto as coisas assim se passam, e porque no fundo só porque o sr. não se revê de modo algum naquilo a que é hoje o PS de Loulé, repito, não faz da sua análise uma observação opinativa com sustento de factualidade!
    Aliás amigo João, dir-lhe-ia mais, o seu post, para quem se diz de Apartidário, revela um partidarismo claro nesta questão, que no fundo não é mais do que simplesmente o seu desagrado com a linha política do PS em Loulé, mais nada! Para isso e credibilizando a sua opinião poderia do ponto de vista da abordagem política construtiva e rigorosa, falar de assuntos, os quais definitivamente se encontra na posse dos factos, que refira-se não é o caso!
    O seu post, sobre o assunto, revela simplesmente uma coisa: a sua mera opinião pouco esclarecida e como tal mal estruturada.

    A questão da legitimidade que tanto apregoa, é uma questão que tem pertinência, mas dentro de um contexto de clareza e de desprovida de manobras de diversão, as quais existindo no caso, acaba o amigo João apanhado pelas mesmas.

    De facto o PS Loulé deve ter-lhe feito algo de muito mal num passado não muito longínquo, ao ponto de, no agora, tudo aquilo que seja contra o actual PS Loulé, para si seja o Verdadeiro, o Certo, o Justo, o Correcto!

    O PS Loulé, tem falhado em muita coisa amigo João, mas nesta situação do candidato a Quarteira, políticamente não está a falhar. E digo políticamente, porque é de Política que estamos a falar.

    E não é porque o PS a nível nacional com o seu líder autocrático e defensor da linha política do «Grande Chefe» que o mesmo tem que obrigatoriamente aplicar-se à presente situação. A analogia até pode ser interessante e intelectualmente fácil de fazer, mas corre obviamente o risco de ser ERRADA!

    Atrás daquilo a que chamamos de Legitimidade, muitas vezes podem esconder-se estratégias manequeístas, que visam a pura manipulação tanto de pensamento como de agir político.

    Dir-me-á que atrás da Legalidade, o mesmo também se aplicará. Com certeza que sim! Mas tal fica à interpretação e análise de cada um.

    Mas para vermos no caso de que lado está a Razão, é preciso mais que tudo estar mesmo por dentro de todos os factos, o que volto a salientar uma vez mais, não é o seu caso! Averigue os factos primeiro - objectivamente - e verá que a qualidade da sua opinião será completamente diferente!Procure 1º saber quem de facto é a sra. Hortense Morgado? Qual a sua dimensão política local? como de facto surgiu a impugnação? Como foi angariada as ditas 40 assinaturas? quem se preparava nos bastidores para surgir? qual é a verdadeira estratégia política do secretariado de Quarteira? Que trabalho de oposição ao PSD local fez o actual secretariado de Quarteira? o que é que sucedeu na passada 6ª feira na Assembleia local de militantes? quem de facto é o sr. Ezequiel Tomás? Qual o seu contributo ao PS local e concelhio? Que dimensão tem o mesmo na sua freguesia? porque vir apregoar o Novo simplesmente pelo Novo não é argumento que tenha qualquer espécie de fundamento. Apresentar tal argumento é seguirmos o caminho das falácias !

    A terminar, dir-lhe-ia, tendo em atenção o gosto que nutre pela blogosfera local, admiro-me que não se tenha apercebido daquilo que o rodeia. Acredite que debruçando-se um pouco sob a mesma terá conclusões interessantíssimas.

    "A confiança do ingénuo é a arma mais útil do mentiroso." - S. King

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  4. repare nesta imparcialidade...parcial: "permitindo a escolha do candidato ou candidata pelos militantes. Contribuía para a democratização de género na política, apostando numa candidata determinada e com ideias para a sua frequesia."

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  5. O socialista de quarteira é mesmo socialista?????
    Parece que deixou o rabiosque de fora.
    Não ligue João. As evidências são evidências. Só advogadozecos de meia-tigela procuram tapar o sol com uma peneira.
    Ah, Marinho Pinto, como tu sabes da poda! Eles servem para defender... o crime!
    Basta ler o jornal que cita para ver os desastrados argumentos de quem os não tem, não é, João?
    E em Quarteira conhecem-se bem os factos. Bem demais. E quem está certo é o João.
    Os machos desalojados por uma nulher lambem as feridas com raiva.

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  6. Caro Socialista de Quarteira,

    Este é um mero espaço de opinião. Como tal, será sempre parcial e não isento de preferências. Apartidário significa que não se defendem quaisquer interesses partidários mas defendem-se convictamente ideias e políticas. Todo o post é uma opinião sustentada nos relatos de Hortense Morgando, Hugo Nunes e Ezequiel Tomás ao jornal O Louletano e decorrem do evoluir dos acontecimentos. Aqui opina-se a partir do que existe e às vezes até se faz futurologia. Que infelizmente e permita-me a sobranceria, muita vezes devia ser levada em conta...
    Bom feriado.
    João Martins

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  7. É isso João Martins, a falta de visão, faz com que este País esteja na situação em que está. O teimoso continua arrogantemente a escudar-se no mandato que o povo lhe conferiu há 4 anos com todas as promessas não cumpridas. Para ele, este aviso não lhe diz nada, são só eleições europeias. Espere pela pancada.

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  8. Até parece que o modo como se processa a escolha de candidatos a nível partidário é CRIME. Porque será que no passado nunca assisti a tão profundas reflexões e considerações sobre o tema? As pessoas fazem-se militantes dos partidos que entendem, sem ter a mínima preocupação em saber o modo de funcionamento dos mesmos, e depois quando as decisões emanadas por orgãos superiores não lhes agradam, é a falta de Democracia, é a falta de legitimidade, são os feudos, os barões e outras denominações!
    Será que este modo de escolha de candidatos é exclusivo do PS Loulé? Pelo que aqui vejo quer-se dar a sensação que sim. Dá jeito, lá está.
    As pedras que hoje são atiradas à CPC, também podem ser remetidas do mesmo modo a qualquer secção partidária local.
    O problema que é aqui tratado, só existe porque em Quarteira o PS local tem tido um historial de egos demasiado grandes, que quando vêm frustadas as suas expectativas de imediato apressam-se a achincalhar e a combater o próprio partido a que pertencem. Este é apenas mais um exemplo. depois admirem-se do PSD local ter os resultados que tem. É que essa é uma grande diferença. Eu próprio também sei de lutas internas dentro da casa laranja, mas sei-o porque tenho amizades com fortes ligações ao PSD de Loulé, de outro modo também dificilmente saberia do que lá se passa. Simplesmente, porque enquanto uns, só demonstram estar interessados nas suas ambições pessoais, do outro lado, o que é de discussão e divergência interna, fica dentro das quatro paredes laranja, não deixando passar para o exterior sinais de desunião na medida em que o objectivo principal será sempre vencer eleições.Esse tem sido também um dos segredos das recentes vitórias laranja no concelho. Ninguém pode dizer que o PS local não é um partido aberto à sociedade. Vejam lá que chega ao ponto de colocar na praça pública todos os seus problemas e picardias internas!
    Cumprimentos

    Fernando

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  9. o fundo da questão3:24 da tarde

    aí o João Martins afirma que o Ezequiel "é o candidato que significa mais do mesmo" e que "a dinâmica de mudança aparenta estar do lado do sexo oposto", a Hortense.
    Pois não saberá concerteza o João Martins, quem era o candidato que estava a ser preparado pela sra. Hortense para a substituir como candidato à junta: FILIPE VIEGAS!Que dinâmica de Mudança de facto!! Sim, porque Filipe Viegasfoi o tal senhor que em 16 anos foi por 3 vezes candidato à junta pelo PS em Quarteira e nas últimas eleições autárquicas, também descontente com a mudança de candidato, avançou como independente! Como diria o saudoso Fernando Peça, "e esta hein??!!"
    João Martins, aqui lhe deixo mais uns dados para reflexão. Sim porque pelos jornais só sabemos aquilo que os entrevistados querem que se saiba.
    "Hortense Morgado: Uma Mulher de Armas"??? e que armas João Martins.

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  10. Antunes Lagartixa11:37 da tarde

    Militantes ou eleitores ?
    O PS no meu entendimento é um partido de eleitores, também isso de militância já acabou á muito tempo, é a tal modernização, facto a que muitos ainda não se habituaram e encaram a coisa como militância. Esta será a 1ª diferença entre aquilo que foi até aqui e o que poderia vir a ser, no que poderia vir a ser existe devir.
    Factos relevantes que levam a existência de tal legitimidade e legalidade não são mais que aqueles que se encontram incristos nos estatutos do PS que são cristalinos como alguém disse, senão vejamos:
    O secretariado do PS em Quarteira tem toda a legalidade de existir e exercer as suas funções pois foram eleitos democraticamente, condição sinequanon existente nos estatutos, logo se existe legalidade existe legitimidade democratica e vice versa.
    Circunstâncias que levaram a presente situação, não foram criadas pelo secretariado do PS de Quarteira, foram criadas pela cpc senão vejamos:
    O artº 91 dos estatutos não foi respeitado, a cpc quiz impor aos eleitores militantes do PS de Quarteira, uma vez que existem elementos na cpc que faziam parte dos que foram derrotados pelo secretariado actual. Quiseram com esta imposição o esvaziamento do mesmo não dando espaço para que democraticamente se realizassem as várias iniciativas que esse secretariado poderia levar a cabo, a não apresentação publica das actas das reuniões do secretariado, a passagem pela cpc e seu lápis azul de todo o conteúdo da pagina do PS Quarteira e para terminar depois de se saber qual a posição e objectivo defendido pelo secretariado na escolha dos candidatos á assembleia de freguesia que não era mais que a legitimização dentro da legalidade dos mesmos, decidiu a cpc com arrogância e prepotência desrespeitando eleitores militantes e estatutos.
    Foi a própria cpc que com a sua arrogância e prepotência não compreendendo ou compreendendo mas não querendo não conseguiu dar o passo para a frente e tornou nulas todos as suas decisões e actos neste processo pois eles ferem á priori os próprios estatutos dos quais a cpc tem conhecimento.
    No plano político é natural que sendo um direito consuetudinário o que suporta a não existência de documentação por parte da cpc ou de todos os orgãos para a fundamentação das suas decisões mas como dirigentes responsáveis que são conhecem os estatutos do PS, logo não quero com isto dizer que exista uma documentação minuciosa no que diz respeito a vincular, legitimar e legalizar os actos dos orgãos, assim sendo aqui se verifica a 1ª falha grave de quem tem a responsabilidade organizativa e assim não existe credibilização.Uma falha que dá origem a um acto de um orgão anulado por ilegalidade, ilegitimidade,que deveria vincular e organizar ( aqui leia-se desorganização )já são falhas mais que suficientes para que não se queira entender que os tempos são outros e é necessario entrar por uma rotura com o passado e olhar de frente o presente e o futuro , é necessário mudar os processos, o substantivo a substância.
    Era assim no passado dizem e será assim no presente, apenas poderei dizer que as oportunidades passam por nòs, assim como os dias.

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  11. adorei essa de a D. Hortense querer impôr o Filipe Viegas!
    Adorei essa de que "Eu próprio também sei de lutas internas dentro da casa laranja, mas sei-o porque tenho amizades com fortes ligações ao PSD de Loulé, de outro modo também dificilmente saberia do que lá se passa".

    DECIDIDAMENTE: os politicos louletanos (ou serão só os socialistas e seus próximos?) estão a tormar-se a personificação da anedota!

    Venha mais!

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  12. Já dizia e bem Michel Rocard, "os inimigos em política, encontram-se dentro dos próprios partidos". Ora aí está.
    Só falta agora a malta do PSD para o guisado, ficar ainda mais apurado!
    Dá-lhe lume, dá-lhe lume!

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  13. Margarida7:38 da tarde

    Oh João há-de dizer quais são as ideias que Sra.Hortense tem para a freguesia de Quarteira.Como quarteirense estava mais interessada nisso. É que acabei de ler a reportagem do Louletano e não vi lá nada. Só bonitos blábláblás a afirmar que quanto ao assunto ela é que tem Razão e ponto final.Diz a própria que fica para a próxima. Talvez para a próxima já seja um bocadinho tarde demais tendo em conta o momento. É como o amigo de cima diz "as oportunidades passam por nòs, assim como os dias."
    Resumindo: cheia de vontade, mas muito verde esta Sra. Hortense.
    Curioso o facto de também ter ficado a saber que foi o outro candidato, Sr. Ezequiel, que trouxe a Sra. Hortense para a política. Será que podemos aplicar aqui o tal ditado popular, "cria o corvo, que ele arranca-te os olhos" ou ainda aquele que diz "cuspir no prato onde anteriormente se comeu". Esta coisa da política local se é assim, nem quero imaginar ao mais alto nível. Depois queixem-se da abstenção e do desinteresse das pessoas!

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  14. Olá Margarida. É sempre muito interessante perceber que "elas" normalmente estão do lado "deles". É isso que também não ajuda a igualizar o género da política. Que falta que nos faz um homem não é? Um homem dá sempre jeito. É logo outra coisa. Queria-lhe dizer que como observador externo vi a drª Hortense várias vezes a pronunciar-se sobre as coisas que dizem respeito à vida de Quarteira nos úçtimos meses e nem por uma vez me apercebi da existência do candidato masculino. Percepções. Vá-se lá saber porquê.
    Cumprimentos
    João Martins

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  15. Oh João então quer dizer que pelo facto de ser mulher, tinha que estar obrigatoriamente do lado da sra. Hortense?? Porque isso não ajuda a "igualizar o género"?? E já agora, também nunca afirmei que era defensora do outro senhor, como pretende insinuar de forma demagógica e muito brejeira. Apenas limitei-me a dar a minha opinião baseada naquilo que li. Se não lhe agrada, então está tudo dito. Percepções??? É só olhar para o modo como me interpela para tirar todas as percepções de facto! Quero lá saber se apercebeu-se da existência do candidato A, B ou C? Isso é assunto que só a si lhe diz respeito. Mas se isso lhe interessa assim tanto para as suas.....percepções fique lá com as mesmas. O seu nível de resposta foi demasiado fútil, fraco e pior ainda - deselegante.

    Passar bem sr.João

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  16. Já agora a sra. é doutora? Não sabia, se bem que isso pouco ou nada tenha de relevante! Já agora em que área a sra. é doutora? Em Direito não deve ser de certeza porque após ler as entrevistas de todos tão baseadas nos tais Estatutos do tal partido dito socialista, como licenciada em Direito, fui à procura dos ditos. Consto que a Dra. Hortense, fala muito na alínea a)do artigo nº1 do 91º e muito bem sempre em consonância com os seus argumentos e credível para quem desconhece os mesmos. Isto porque apeteceu-me investigar um pouco mais os tais Estatutos ,é que quando oiço alguém dizer que "eu é que tenho razão" fico logo reticente, e não é que após análise dos mesmos "voilá mon cheri" sobre o resto do artigo 91º nem mais uma única referência por parte da Dra. Hortense, e o que diz o resto do tal artigo 91º? Por exemplo, analise só o ponto nº2 do mesmo:

    "Quando a Comissão Política Concelhia da respectiva área declarar, em resolução fundamentada, aprovada por maioria de 2/3 dos membros presentes, de importância concelhia a designação para os cargos a que se refere a alínea a) do número anterior, podem tais designações, no todo ou em parte, ser por ela avocadas para deliberação ou ratificação."

    De facto, o artigo é mesmo "claro e transparente como a água" pegando nas palavras da Dra. Hortense na mesma entrevista.
    O que faz transparecer da entrevista da mesma, que de Estatutos poderá estar a não ter a melhor interpretação dos mesmos, ou então sabendo o que os mesmos querem dizer, não lhe convém falar naquilo que não lhe dá eventualmente jeito para a tão apregoada Razão.

    Passar bem mais uma vez sr.João

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  17. A senhora dita margarida... sabe muito... mas nunca deve ter lido nada do que a "senhora" hortense escreve...
    Deve estar perfeitamente encantada com as ideias expressas pelo senhor ezequiel.
    E como é muiro "elegante" prmite-se achar deselegante quem não pensa como ela.
    Esse partido, realmente, como diz o joão... não aprende nada.
    Achará que o senhor lagartixa é outro deselegante...
    passar bem digo eu, sem o senhor joão martins me ter passado procuração
    nem todos os outros partidos, nem a população de quarteira...

    r. santos

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  18. afinal, "a" senhora dita margarida voltou. e deixou à mostra de quem se trata. PSD não é, felizmente. apenas......

    passar! se eu fosse o joão martins nem me dava ao trabalho...

    r. santos

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  19. Olá Margarida. A ter razão porque impugnou a Distrital a decisão da cpc? se puder esclarecer para ficarmos todos um pouco mais esclarecidos.

    Cumprimentos e bom fim de semana.
    João Martins

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  20. Cara HM,

    Agradeço a sua preocupação revelada no comentário. Da minha parte penso que se perdeu uma oportunidade de mandar uma mensagem forte não só para dentro como para fora do partido. Acredite que não ganho coisa nenhuma em escrever as coisas que acho que devem ser escritas. Pelo contrário.
    Os melhores cumprimentos
    João Martins

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  21. Caro Senhor João Martins:

    A oportunidade AINDA não está perdida. Aguardem-se os desenvolvimentos.
    Obrigada
    H.

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