...à Idade da Luz...
Árvore Verde - Fernando Pessoa
Árvore verde,
Meu pensamento
Em ti se perde.
Ver é dormir
Neste momento.
Que bom não ser
'Stando acordado!
Também em mim enverdecer
Em folhas dado!
Tremulamente
Sentir no corpo
Brisa na alma!
Não ser quem sente,
Mas tem a calma.
Eu tinha um sonho
Que me encantava.
Se a manhã vinha,
Como eu a odiava!
Volvia a noite,
E o sonho a mim.
Era o meu lar,
Minha alma afim.
Depois perdi-o.
Lembro? Quem dera!
Se eu nunca soube
O que ele era.
(Poesias Inéditas)
Ainda não reparei no pormenor do repucho para matar a sede no tempo da canícula. O que acha do dito ? E as árvores que têm sido plantadas na Avenida são de rápido crescimento ou são das que demoram anos e anos para oferecer sombras frondosas ? Aquelas que estavam plantadas frente ao portão principal do mercado davam para refrescar um Batalhão. Mas na verdade sem elas o edifício que é bastante bonito (ainda está de parabéns o centenário arquitecto) não teria a vista que tem agora. Me diga então João....rsrs - Palma
ResponderEliminarBoas Palma...aquilo que verdadeiramente acho é que nenhuma justificação estética nos pode retirar aquilo que nos dá o ar que respiramos...e depois sabe Palma...sinto que o dinheiro que se gastam nestas "requalificações" bem fazem falta na aplicação de outras coisas que melhorariam a qualidade de vida das populações. O Palma faz uma ideia quanto pago para pôr o meu pequeno infatário? Isso era o que eu tinha agradecido algum dos políticos locais ter ajudado a resolver. Fazia já mais dois filhos e ajudava a resolver uma das preocupações do presidente Cavaco... Rsrsrs. Quanto custou esta obra com gente a trabalhar aos sábados, aos domingos e feriados? E porque se despreza tanto o valor da vida das árvores?
ResponderEliminarParece-me que há uma ânsia de mostrar coisas novas, coisas feitas hoje, plantadas hoje, idealizadas hoje parecendo até que o passado deixou de ter qualquer valor.... Acho eu . Posso estar enganado..... mas. Obrigado pela resposta solicitada. Palma
ResponderEliminarConcordo Palma. Mas isso da desvalorização do passado não é característico só cá do burgo. Existe um "air du temps" ligado ao sistema capitalista que passa uma esponja por cima do passado e que vê no futuro o único sinal de modernidade. Acontece que passado, presente e futuro são indissocáveis e só podemos construir um futuro sustentável se respeitarmos o legado que nos foi dado pelo passado. Enfim...também há muita ignorância à mistura é preciso dizê-lo...peço desculpa pela minha arrogância...que não se dirige a si certamente...
ResponderEliminarConcordo . A obcessão da modernidade também advém dos meios de informação que todos os dias mostram novas obras de arquitectos famosos e que depois se torna moda em qualquer lugarejo. Aparecem as imitações baratas e de pessoas sem grande sensibilidade mas que se acham o máximo. Enfim.... Até amanhã .. que se faz tarde. Palma
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