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domingo, setembro 02, 2007

O poder da palavra. Um país, dois sistemas: até quando?

Não há ditaduras boas e outras más, sejam elas de direita ou de esquerda.
O regime fascista de Mussolini, o Nacional Socialismo de Hitler, o comunismo de Estaline ou de Mao, todos eles, sem excepção, cometeram atrocidades e violaram brutalmente os direitos humanos básicos e a dignidade humana dos seus povos.

A China actual é, nos últimos anos olhada com uma certa "admiração" por alguns intelectuais jornalistas da nossa praça, sobretudo situados no campo do jornalismo económico; devido aos seus fantásticos níveis de crescimento económico de dois digitos, que chegam à fantástica cifra de mais de 10% ao ano.

Convém não esquecer, que para além do apetecível mercado de milhões de consumidores potênciais, o que gera ainda mais "admiração" às forças económicas do capitalismo ocidental, ansiosas por se expandir para oriente, a China continua a violar barbaramente os direitos humanos tão valorizados nos países que se apelidam de "civilizados".

Para além de mão de obra escrava, que sem dúvida ajuda a suportar as suas exportações a preços imbatíveis pelas democracias ocidentais, é bom não esquecer episódios como o massacre da Praça de Tianamem, na capital Pequim, e a vergonhosa limitação à liberdade de expressão e às liberdades em geral que a ditadura chinesa continua a perpetuar.

A última novidade censória é de uma capacidade criativa fantástica. Tráta-se de controlar o incontrolável, o admirável novo mundo do espaço virtual global.

Polícias virtuais procuram informação e opiniões subversivas à ordem política e moral do regime, nos mais diversos sítios on-line, exercendo sansões às opiniões consideradas dissidentes.

Trata-se de uma barbaridade anacrónica das sociedades de modernidade avançada, pois nenhuma força política conseguirá controlar o que dizem os seus cidadãos no espaço virtual.

Nem quero pensar nas atrocidades que estarão a ser cometidas pelo regime chinês à entrada do terceiro milénio.

Um país dois sistemas. Até quando?
E se de repente o gigante chinês de desmorona?

Um capítulo a ver nos desenvolvimentos futuros do circo mundial global.

Ps: E se os governos europeus denunciassem devidamente as violações de direitos humanos à escala mundial? Uma boa parte dos trabalhadores chineses certamente agradeceriam.

Abraços cibernautas

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